Minha lista de blogs

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

10 dicas criativas para fotografar casais

Fotografar casais é uma tarefa completamente apaixonante. É se envolvendo naquele clima de amor que o fotógrafo consegue captar imagens que irão contar mais que a história do casal; elas permanecerão na eternidade como o mais puro registro de sentimento.

Pode parecer fácil, mas fotografar casais requer um pouco mais do que só conhecimento técnico. Para se alcançar bons resultados, o fotógrafo necessita estar na mesma sintonia do casal. Foi pensando em como resumir esse processo que resolvi pesquisar sobre o assunto e juntar, num mesmo lugar, ótimas dicas sobre o tema.

E quero apresentar muito mais que dicas. Junto,  trago o trabalho de um fotógrafo que entende muito bem sobre fotografar casais lindos e apaixonados. Confira as dicas e se inspirem em boas ideias fotográficas!

Planeje a fotografia
Tenha em mente qual equipamento é o melhor a ser utilizado, levando em consideração os lugares que forem fotografar. E se você já conhece o lugar pode ir planejando as cenas e os melhores lugares para servirem de cenários para as fotos. Mas se o lugar for desconhecido, procure observar bem todos os elementos que estão a sua volta e observe os detalhes do ambiente antes de começar a clicar.

Envolva-se!
Assim como conhecer o ambiente que irá trabalhar, você precisa conhecer o casal que irá fotografar. Como fotógrafo, você deve envolver-se com a história dos apaixonados descobrindo um pouco da personalidade de cada um. Essas informações irão servir parar criar um clima de mais sintonia entre você e os fotografados.

Fuja do tradicional
Foto posada é coisa do passado! Agora, a tendência são fotografias dinâmicas e espontâneas. Tente fugir daquela mesmice, faça enquadramentos e ângulos inovadores.

Incentive o carinho!
E nessas fotos espontâneas é interessante deixar o casal bem à vontade, relaxado. Deixe que eles namorem um pouquinho “à sós”; esses momentos românticos irão dar belas fotografias. Vale lembrar que cada casal é único, sendo assim, cada um terá sua maneira particular de demonstrar o amor um pelo o outro. Aproveite esses momentos!

Sequência de fotos
O mais legal desses ensaios de casais é brincar com sequência de fotos, montando uma pequena história. Pra isso você pode utilizar o recurso da câmera “continuous shooting” e capturar todo amor. Seja beijando, pulando, sorrindo, dançando, fazendo caretas... Não importa o que o casal faça, tudo ficará muito lindo e único. 

Brinque com a luz
Fotografar em externas possibilita, além de belos cenários, a fotografia com luz natural. Preste atenção na luz de cada lugar e use-a ao seu favor. Cuidado com o sol muito forte, ele faz com que a fotografia perca muitos detalhes devido a grande quantidade de luz, além de os modelos espremerem os olhos, resultando numa expressão pouco agradável. 

Preto & Branco
O amor é lindo e deixa o mundo bem colorido. Que as cores expressam os mais diversos sentimentos, é verdade. Mas não tem coisa mais bonita e expressiva que uma fotografia em p&b. O preto e branco conseguem deixar a foto ainda mais charmosa. Pense nisso. Por mais colorido que seja o amor, ele também merece uma versão em preto e branco. 

Não largue a câmera
Pra onde quer que seu casal vá, leve a câmera e fotografe. Acompanhe o casal de apaixonados, perceba a movimentação e clique. É nesses momentos que as mais espontâneas fotos irão acontecer!

Tente outra vez
Muitas vezes, o fotógrafo já vai para uma sessão de fotos com uma ideia na cabeça. E lá se foram algumas horas do ensaio e você ainda não conseguiu a bendita foto. Não desista, companheiro! Tente outra vez e quem sabe consiga. Outra coisa muito importante: jamais apague nenhuma foto. Opiniões mudam e quem sabe aquela foto que você não curtiu muito no LCD da câmera, você curta após descarregar as fotos no computador. 

Esteja aberto a sugestões
Nós, mulheres, somos cheias de ideias. É comum adorarmos dar opiniões e sugestões. Isso também pode acontecer com os homens, mesmo os mais tímidos. Durante a sessão de fotos é importante que haja uma interação de todas as partes, isso irá ajudar a fugir clichê!
Independente do que foi explorado nesse artigo, é importante e fundamental que você siga o seu coração. Fotografar com paixão é o grande diferencial de um bom fotógrafo, aquilo que é feito com amor sempre irá ser melhor! 

Artigo de:
Francine de Mattos | @fran_fotografe

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Fotografando Natureza Selvagem


A vida selvagem é surpreendente e intrigante. A fotografia de natureza deve, então, proporcionar a quem observa a grandeza de expressões do mundo animal, trazendo a emoção do momento fotografado a quem não pôde presenteá-lo. “Quanto maior for o esplendor do que o fotógrafo vir, mais habilidade será necessária para transmitir ao observador uma fração que seja dessa experiência.” 

Uma das facilidades em fotografar ambientes naturais é a imensidão de cenários e situações fantásticas, verdadeiros banquetes visuais. Cruelmente, os temas dessas imagens estão se extinguindo. A fotografia de natureza se torna, dessa maneira, um objeto ainda mais poderoso, capaz de sensibilizar e alertar o mundo sobre problemas maiores, como a extinção de espécies.

Personalidade animal:
A fotografia de natureza (agora, refiro-me exclusivamente aos animais) é um retrato. Da mesma maneira que se busca o detalhe que revele a personalidade de uma pessoa, deve-se estar atento a qualquer momento ou situação que exprima o estado de espírito do animal. Ao se concentrar no essencial, geralmente, trabalha-se em closes e cortes na edição, o que, automaticamente, leva a leitura da imagem a outro nível, com mais subjetividade e delicadeza.


Padrões naturais:
A natureza possui padrões estéticos belíssimos – às vezes, até inexplicáveis. Sempre existirá uma sequência de detalhes nas situações. Haverá sempre flamingos enfileirados, haverá sempre uma caminhada de elefantes, haverá sempre pássaros realizando os mesmos movimentos. Cabe ao fotógrafo saber aproveitá-los.

Oportunidades:

Fotografar é mais que possuir equipamentos, técnica e narrativa. Uma boa fotografia é resultado, também, de uma boa oportunidade. Não é necessário ir à Amazônia ou à África para capturar uma boa imagem. É claro que alguns animais são impossíveis em certas regiões, mas fotografar os simples também pode ser desafiador. E sempre existe a possibilidade do final de semana na fazenda dos avós e de um passeio rápido ao zoológico. No último caso, insista em saber como os animais são tratados. Caso observe qualquer tipo de maltrato, por menor que seja, abandone o estabelecimento. Não dê credibilidade a locais onde os animais possam sofrer qualquer prejuízo. A segurança e o bem estar deles devem estar acima de qualquer ego e gana por conseguir uma boa fotografia; a menos, claro, que o objetivo da imagem seja justamente denunciar os maus tratos.

Dicas técnicas:

Use lentes claras: Lentes claras são uma boa escolha. Apesar da mais comum delas, a 50mm f/1.8, não possuir uma distância focal absurdamente favorável, a grande abertura permite a utilização de velocidades maiores, o que pode ser útil na captura de, por exemplo, as asas de um pássaro. 
Altas luzes: Altas luzes podem ser favoráveis na produção de efeitos estéticos. Um assunto fotografado num fundo com folhagem e altas luzes pode parecer mais nítido. Isso se deve ao fato de as altas luzes se tornarem grandes borrões quando estão desfocadas.
P&B: Converter imagens para preto e branco sempre revelará detalhes na textura que foram perdidos na cor original. Só é importante ter cuidado e saber ponderar se as cores originais são mais atraentes que a imagem em tons de cinza
Escala: Trabalhe em toda escala possível. Não tenha medo do zoom. Os padrões criados pela massa de animais são lindos e intrigantes como o retrato individual ou o detalhe.  

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Fotografando Retratos


retrato caiu em desuso. Em meados do século XIX, quando a Fotografia foi criada, o retrato era utilizado como cartão de visita de todos os que queriam construir uma imagem importante; personalidades enviavam fotografias de si próprias aos parentes e amigos em épocas comemorativas como presente. Hoje, até por definição, o retrato é considerado algo popular, é apenas um registro. 

Profissional e fotograficamente, a definição do retrato é mais limitada. É uma fotografia que exprime a personalidade de quem é registrado e, por isso, é carregada de fatores emocionais e estéticos. Geralmente, são produzidos em ambientes que façam parte do cotidiano de quem é fotografado, em situações espontâneas; e também existem aqueles produzidos um estúdio. No último caso, o profissional é submetido a um desafio ainda maior. Fora do seu cotidiano, o fotografado pode ter dificuldade de se expressar diante da câmera. E, ainda assim, o fotógrafo responsável pelo registro deverá captar a essência do modelo. Para ambas as situações, as dicas a seguir poderão ser bastante úteis.


Posar:
Quando o fotografado concordar em posar, a vantagem é grande, mas a paciência do fotógrafo também deve ser. Muitas vezes, não se pode exigir expressões intensas – até porque muitos não são expressivos ao nível desejado pelo fotógrafo. A paciência para esperar um bom momento é essencial. Para isso, o modelo deve estar à vontade.

Peculiaridades:
Todo rosto tem um detalhe sutil que se molda à personalidade. O grande desafio do fotógrafo é procurar por esse detalhe e registrá-lo sem deixar que ele se sobressaia à expressão do fotografado. A iluminação adequada é a chave do processo.

Os olhos:
Na fotografia, os olhos não são a janela da alma. Às vezes, olhos mentem e, mentindo, transparecem desconforto. Caso o retratado não esteja confortável com a sessão, não insista para que ele olhe diretamente para a câmera. Direcionar o olhar para o lado de onde a luz vem pode ser uma excelente saída para os modelos tímidos.



Iluminação mínima:
Trabalhar com apenas uma única fonte de luz minimiza – e muito! – o trabalho durante a produção da imagem. Além disso, trabalhar economicamente permite que o fotógrafo se concentre apenas no assunto, encontrando posições e detalhes expressivos. Uma única fonte de iluminação também concede à fotografia um efeito dramático incrível se colocada corretamente durante a captura. Geralmente, as luzes são posicionadas de maneira a iluminar apenas um dos lados da face. Quanto mais atrás do modelo, mais sombras e contrastes serão revelados na imagem.


Iluminação natural:

Em retratos fora de estúdio, a iluminação natural é, sem dúvidas, a mais adequada. A luz do sol no início da manhã e no fim da tarde, por ser indireta, produz resultados incríveis. Caso as imagens sejam fotografadas em ambientes internos onde haja incidência de luz solar, aproveite as janelas para produzir o efeito Rembrandt.

Cores:

O retrato em Preto e Branco é mais expressivo e seu uso parte de quando se deseja concentrar a atenção no assunto principal. Contudo, caso a situação do retratado disponha de cores fortes, deixe-as como estão. Imagens monocromáticas são, geralmente, as produzidas em estúdio. O uso das cores em qualquer fotografia, parte do bom senso do fotógrafo. 

Composição:

Organizar os pontos principais da imagem é ideal, principalmente no que diz respeito a retratos em ambientes externos, onde haja o envolvimento de outros objetos em cena. Organize a cena de acordo com a regra dos terços, colocando os olhos do fotografados em um dos pontos de ouro. 

Equipamento: 

O excelente de trabalhar com retratos é que todo equipamento fotográfico é bem vindo. Lentes claras, como a 50mm f/1.8, podem ser muito úteis em ambientes com pouca luz, além de proporcionar o foco em apenas uma pequena área. Também se pode optar por aberturas menores, onde o foco é mais abrangente, o que concede mais nitidez ás imagens; nesse caso, o ambiente deve ser bem iluminado para compensar a pequena abertura do diafragma. 

Anonimato:

Existe uma tendência moderna em registrar identidades desconhecidas; são os casos de retratos de pessoas na rua. Para ocultar os rostos, use a contraluz, movimentos de cabeça e poses. 

História da Fotografia


A primeira fotografia reconhecida é uma imagem produzida em 1825 por Nicéphore Niépce numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo chamado betume da Judeia. Foi produzida com uma câmera, sendo exigidas cerca de oito horas de exposição à luz solar. Em 1839 Jacques Daguerre desenvolveu um processo usando prata numa placa de cobre denominado daguerreotipo. Quase simultaneamente, William Fox Talbot desenvolveu um diferente processo denominado calotipo, usando folhas de papel cobertas com cloreto de prata. Este processo é muito parecido com o processo fotográfico em uso hoje, pois também produz um negativo que pode ser reutilizado para produzir várias imagens positivas. Hippolyte Bayard também desenvolveu um método de fotografia, mas demorou para anunciar e não foi mais reconhecido como seu inventor.
O daguerreotipo tornou-se mais popular pois atendeu à demanda por retratos exigida da classe média durante a Revolução Industrial. Esta demanda, que não podia ser suprida em volume nem em custo pela pintura a óleo, deve ter dado o impulso para o desenvolvimento da fotografia. Nenhuma das técnicas envolvidas (a câmara escura e a fotossensibilidade de sais de prata) era descoberta do século XIX. A câmara escura era usada por artistas no século XVI, como ajuda para esboçar pinturas, e a fotossensibilidade de uma solução de nitrato de prata foi observada por Johann Schultze em 1724.
Recentemente, os processos fotográficos modernos sofreram uma série de refinamentos e melhoramentos sobre os fundamentos de William Fox Talbot. A fotografia tornou-se para o mercado em massa em 1901 com a introdução da câmera Brownie-Kodak e, em especial, com a industrialização da produção e revelação do filme. Muito pouco foi alterado nos princípios desde então, além de o filme colorido tornar-se padrão, o foco automático e a exposição automática. A gravação digital de imagens está crescentemente dominante, pois sensores eletrônicos ficam cada vez mais sensíveis e capazes de prover definição em comparação com métodos químicos.
Para o fotógrafo amante da fotografia em preto e branco, pouco mudou desde a introdução da câmera Leica de filme de 35mm em 1925.